Que a meteorologia está cada vez mais instável já não é
novidade. Todos os dias, encontramos relatos espalhados por todos os
continentes de situações irregulares, no que ao clima local diz respeito.
A consciencialização e a preservação ambiental terão de
ser, cada vez mais, tópicos da mais elevada pertinência dentro das políticas
internas das empresas. Obviamente que o problema a nível ambiental é por de
mais importante, mas, até a nível da gestão energética, é necessário haver uma
maior discussão.
Se analisarmos os gastos energéticos a nível global, os
valores perdidos são incomportáveis. Segundo uma análise feita pela
International Energy Agency, os cerca de 14 mil milhões de equipamentos
eletrónicos online por todo o mundo gastam quase 60 mil milhões de euros
anuais.
Ora, a estimativa para 2020 prevê que os gastos
ultrapassem os 85 mil milhões de euros. São dados altamente negativos, que
justificam uma análise séria e ponderada por parte das empresas, no que
concerne às suas políticas ambientais internas.
Daí que se afigure imediata a tomada de medidas que
fomentem a consciencialização dos membros de cada estrutura. Cada vez mais, um
gestor ou um diretor deve não só ter presente as questões mais logísticas, como
também compreender a importância presente na incorporação de medidas de
sustentabilidade na sua estrutura.
Um bom exemplo desta “evangelização” passa pela
criação, por parte do gestor, de iniciativas que promovam a participação dos
funcionários em atividades a favor das boas práticas ambientais, tanto nos seus
círculos pessoais, como no local de trabalho.
Para além das óbvias melhorias que este tipo de
atividades traz, a longo prazo, para o meio ambiente, as vantagens competitivas
devem ser, de igual modo, analisadas. Uma empresa que invista na
sustentabilidade não só reduz os custos e melhora a rentabilidade, como passa
uma imagem melhor aos seus clientes e fornecedores.
No fundo, trata-se de rentabilizar, ao máximo, as
valências e a responsabilidade ambiental de qualquer empresa. O diretor que
investir nesta área reduz a pegada ambiental e os gastos energéticos, ao mesmo
tempo que fomenta a eficiência energética e dá passos seguros para uma
consciencialização ambiental mais séria e eficaz.
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