sexta-feira, 18 de abril de 2014

A tecnologia é o maior impulsionador de mudança no setor da saúde



No entanto, os executivos receiam o seu impacto na Investigação & Desenvolvimento, revela estudo patrocinado pela Ricoh.
Os executivos do setor da saúde (51%) preveem que nos próximos três anos as plataformas tecnológicas terão o maior impacto nos seus modelos de negócio; contudo, estão preocupados que, ao impulsionar uma rápida mudança, as áreas mais em risco são: a própria tecnologia e principalmente a Investigação & Desenvolvimento.
A maioria dos gestores (71%) acredita que as suas organizações precisam de mudar com maior rapidez ao longo dos próximos três anos se querem estar preparados para o futuro e 78% sentem a pressão para mudar. 

Estas são as conclusões de um novo estudo intitulado The Challenge of Speed, levado a cabo pela Economist Intelligence Unit e patrocinado pela Ricoh. Os inquiridos são do setor da saúde e pertencem a hospitais, fabricantes de equipamento médico e farmacêuticas.

Carsten Bruhn, Vice-Presidente Executivo da Ricoh Europa, afirma “Os líderes no setor da saúde sabem que há muito a fazer e que precisam de mudar rapidamente – a iniciativa “eHealth Action Plan” daComissão Europeia abrange também muitas áreas de mudança, desde os direitos dos pacientes em cuidados de saúde transfronteiriços, ao financiamento em I&D avançado para assegurar que os sistemas eletrónicos de registo de pacientes são compatíveis a nível internacional. Mas por onde devem começar a mudança, para garantir que o seu I&D permanece protegido?”

O estudo mostra que os executivos do setor da saúde estão divididos. Quando questionados sobre onde a adaptação à mudança era mais crucial, referiram em melhorar os principais processos empresariais (34%), recrutar novos colaboradores (34%), atrair e reter novos clientes (34%), otimizar a respetiva cadeia de fornecimento (34%) e adotar novas tecnologias (32%) com igual importância.

No entanto, ao refletir especificamente sobre onde esperam ver maior mudança nos próximos três anos, a resposta mais referida pelos executivos do setor da saúde foi “melhorar os principais processos empresariais”. Adicionalmente, quase metade classifica a análise de dados como a tecnologia com maior potencial para melhorar os cuidados de saúde ao longo dos próximos três anos, muito mais do que qualquer outro setor (42% em comparação com uma média de 29% dos inquiridos ao nível de todos os setores).

Bruhn observa “Melhorar os processos empresariais essenciais do setor da saúde é, sem dúvida, o principal ponto de partida”. É também certo que a análise de dados desempenhará um papel importante em medidas preventivas ao nível dos cuidados de saúde e no direcionamento de I&D no futuro. Os líderes do setor da saúde precisam também de incidir sobre a transformação digital de sistemas de registos de pacientes em papel. Para tal, é preciso aceder mais rapidamente à informação quando necessário, ao mesmo tempo que se protege a confidencialidade e se dedica mais tempo à prestação de cuidados aos pacientes.”

Na corrida para a modernização de formas mais tradicionais de trabalhar e concretização da visão do Plano de Ação para a Saúde, os líderes do setor da saúde precisam também de considerar duas barreiras relevantes, que os impedem que proceder à transformação mais rapidamente.

A primeira é a inexistência de referências claras no setor e a segunda tem a ver com constrangimentos ao nível de tempo por parte dos profissionais de saúde. Além das barreiras à rapidez, o inquérito revela outras dificuldades para uma maior agilidade a nível global. O desafio de interligar eficazmente plataformas de tecnológicas é apontado em primeiro lugar e a existência de iniciativas diversas e potencialmente conflituais é a segunda dificuldade mais apontada.

O setor da saúde é confrontado com um enorme desafio no que toca à aceleração da transformação digital. Todavia, como demonstra este estudo recente, se por um lado as plataformas tecnológicas são o que terá maior impacto nos modelos de negócio, os líderes do setor da saúde percebem que não é aí que estão os obstáculos e as dificuldades.

Bruhn comenta “O setor da saúde não está a ser limitado por falta de investimento em tecnologia adequada. Em vez disso, o estudo revela que são os processos por detrás da tecnologia e a necessidade de referências claras adequadas ao setor para a sua otimização. Com o suporte certo, é possível rever os processos existentes e conceber um plano de melhoria. Isso permitirá que os sistemas de TI já implementados sejam integrados mais eficazmente e que os processos administrativos morosos sejam consideravelmente reduzidos. Com o enfoque renovado e tempo poupado, os profissionais da área da saúde terão mais horas em cada dia para se dedicarem aos seus programas de I&D e à sua principal prioridade de prestar cuidados de saúde de excelência.”

Para mais conclusões sobre o desafio da velocidade que as organizações do setor da saúde enfrentam, visite:

ou veja mais em www.ricoh.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário